(...)
Eu que sentado aqui estou, exercitando a mente,
acatando a condição de prisioneiro do corpo, que é a minha cruz,
reluz sobre mim, a impotência diante da perfeição
Abaixo de qualquer céu numa estrada sem fim
A realidade não é, senão, o retrato daquilo que crio
Procurando o meu céu e eventualmente o meu fim
criando a condição para gestação do sentimento daquilo que eu já sou
Nadando em pensamentos criados por quem pensa, sente
e esquece o que sabe
Fugindo da responsabilidade que a mim cabe
não mais
A realidade é subjetiva e, portanto,
Decreto a minha vontade
Para sua glória.
Sanchi, Bassi